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sábado, 18 de julho de 2009

O que o Senhor espera de nós?

O que o Senhor espera de nós?

Mq. 6:8 – Ele te declarou, ó homem, o que é bom e o que é que o Senhor pede de ti; que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus.

Vivemos numa época onde andar com Deus, para alguns, se baseia em freqüentar templos, participar de campanhas, e se enquadrar num pensamento teológico-dogmático de teólogos famosos e renomados.

Vivemos dias onde o amor ao próximo foi deixado de lado, para dar lugar a um evangelho de barganhas e trocas com Deus, onde o amor ficou de fora, para dar lugar a teologia da prosperidade, e suas aberrações doutrinárias, a um evangelho do: Eu faço isso, e Deus é obrigado a me abençoar.

O crescimento evangélico no Brasil é muito melhor explicado por fatores sociológicos e psicológicos do que pela teologia e evangelismo.

A cultura brasileira nasceu de uma fusão de elementos do catolicismo lusitano, cultos indígenas e africanos, e com nossa religiosidade não foi diferente.

O que vemos em nossas igrejas nos dias de hoje não é nem de longe o evangelho da graça que Paulo pregou aos gentios, e sim uma mistura de elementos pagãos oferecidos ao povo brasileiro, acostumado a crer em rosas ungidas, vales de sal, espíritos de tudo quanto é tipo.

Cristianismo não é artifício para enriquecimento, e sim amor entre homens pecadores que foram salvos pela misericórdia de Deus.

Ser cristão é amar a Deus, e ao próximo como a nós mesmos, é orar pelos que nos perseguem, é perdoar a quem nos ofende, é ter paciência com os mais fracos na fé, é amar as almas perdidas.

De nada adianta freqüentarmos congregações, darmos dízimos, participar de cultos religiosos, se não praticarmos a justiça, se não amar-mos a misericórdia, sem andar humildemente com Deus, de coração aberto a ser transformado pelo Espírito Santo.

Cristianismo não se resume a essa vida, nossa esperança é a segunda vinda de Jesus, para buscar sua Igreja Santa, lavada e remida no sangue de Jesus. Cristianismo é ter a certeza que Deus é nosso Pai, e como tal, às vezes nos deixa sofrer, nos deixa passar por provações, para que cresçamos na fé, e enquanto seres humanos.

Thiago Gomes

JESUS É A VIDEIRA

Jesus nos diz nos Evangelhos que Ele é a videira e nós os ramos. O ramo não consegue viver fora da videira. E ainda: "sem mim, nada podeis fazer".


Hoje, constatamos que a maioria dos cristãos não fazem de Jesus a sua videira. Podemos perceber que existem muitas videiras perambulando pelo meio cristão.


No catolicismo, fazer dos ramos a própria videira é a prática mais vista e aceita. As pessoas buscam ajuda em santos, mas não se dão conta de que os santos também são ramos, e além disso, só são ramos porque estavam em Cristo. Os ramos não nos dá o que necessitamos para que tenhamos vida, mas apenas a videira, que é Jesus.

Existe também no mesmo meio, a crença em "amuletos mágicos", que supostamente se andar com eles, eles te darão proteção. Nessa perspectiva, andar com tercinhos, pequenas correntinhas de Nossa Senhora, amuleros de santos, crucifixos, pulseirinhas...vão lhe trazer proteção espiritual, e com isso, se vê a cada dia mais pessoas adeptas desses amuletos, fazendo deles a sua videira.

No meio evangélico, a igreja/templo, o dízimo, o pastor, o moralismo, os julgamentos, as barganhas; tudo isso ganha um arraigado sentido de videira, tendo mais importância do que a fé e o amor.

Não se deram conta ainda que, se temos fé Nele, e guardamos as suas Palavras, Ele e o Pai virão e nós, e em nós farão morada. Não se deram conta ainda que ninguém pode se alimentar de porcarias e ídolos, mas exclusivamente da videira. Por isso Paulo nos fala que em nenhum momento se submeteu aos demais apóstolos, pois ele sabia que os demais apóstolos estavam debaixo da mesma condição de pecadores e debaixo da mesma Graça.

Em outra ocasião, os cristãos estavam criando contendas. "Eu sou de Paulo", e outros "eu sou de Cefas", e outros "eu sou de Apolo" e outros "eu sou de Cristo". Mas Paulo dá um basta, e fala que nenhum dos nomes citados, a não ser o de Cristo morreu na cruz para redenção deles.

A única forma de verdadeiramente ter vida em abundância, é estar junto de Deus.

Mas Deus não é o templo/igreja, não é Nossa Senhora, não são santos, não é tercinho, não é o papa, não é barganha. Deus é simplesmente quem estava em Cristo, reconciliando consigo o mundo, nos tirando de ordenanças e nos colocando no Caminho, na Verdade e na Vida.

Jesus é o único alimento. Jesus é quem gera a vida. Jesus é quem sustenta. Jesus é quem salva, e Jesus é quem nos liberta e desaliena das religiosidades e nos coloca para viver somente sob Seus cuidados. Quem tem Jesus tem tudo. Quem não tem Jesus não tem nada.

O objetivo deste artigo não é o de perseguir ou condenar as pessoas que fazem tais coisas, mas para tentar fazê-las refletir, visto que a maior parte delas estão sendo enganadas pelos jugos da religião.

Nele, que é a única e suficiente Videira da Vida.


Araújo